sábado, 31 de agosto de 2013

Esta encerrada as inscrições para o projeto Mars One



"A One Foundation Mars é uma organização sem fins lucrativos que irá estabelecer um assentamento humano permanente em Marte em 2023.
Uma habitat superfície de confiança será estabelecido antes das primeiras terras da tripulação; mais colonos e carga seguirá a cada dois anos.
Nosso plano é realista, porque a tecnologia necessária já existe e pode ser adquirido a partir da indústria espacial privado.
A primeira pegada em Marte vai fascinar e inspirar as gerações, é este interesse público que irá ajudar a financiar esta missão humana a Marte. Participe do nosso esforço global, compartilhando nossa visão com seus amigos, nos apoiando e talvez por si mesmo se torne um astronauta de Marte." - [https://apply.mars-one.com/]

Neste sábado (31/08) foram encerradas as inscrições para o projeto Mars One, que levará os primeiros colonizadores humanos a Marte.

Viagem
A viagem prometida pelo Mars One é para afugentar quem está na dúvida. Estão previstos sete a oito meses de deslocamento em uma estrutura apertada com outros três voluntários. Relações humanas devem ser testadas ao limite nesse ambiente. Também haverá pouca comida e nada de banho, apenas lenços umedecidos.

Tais adversidades não serão reduzidas na aguardada chegada. A temperatura média da superfície em Marte é de -65°C. Há frequentes tempestades de poeira e uma atmosfera formada em 95% por dióxido de carbono e com apenas 0,2% de oxigênio. "Marte não é fácil. Pouca atmosfera e muito frio. Como gerar calor para as pessoas e para, por exemplo, as estufas de produção de alimentos? Esses desafios podem ser vencidos, mas dificilmente por grupos isolados de pessoas voluntariosas", avalia o doutor em Astrofísica Jorge Ducati, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Filipe Moreira acredita que encontrará em Marte poeira, radiação, frio, solidão e muito trabalho, mas se diz preparado. Quanto à comida, água e ar racionados, entende ser um preço justo pela oportunidade. "Sem dúvida, o que eu mais sentiria falta em Marte seria um belo pedaço de picanha", afirma.

Tecnologia
Entre especialistas, sobra descrença quanto ao possível sucesso da missão. Para Jorge Ducati, ainda não há tecnologia disponível e segura de manutenção de vida em Marte. Sistemas de extração de água, de obtenção de oxigênio e sua reciclagem, de geração de calor e de produção de alimentos, entre outros, terão que ser desenvolvidos a tempo de ser comprovada sua confiabilidade.

Para ele, o caminho para Marte é o de uma aproximação gradual, como está sendo feito com os sistemas robóticos. Algum dia, mas não antes de 2030, humanos irão ao Planeta Vermelho em uma expedição internacional, acredita. "Este tem sido o caminho para repartir custos que são tão altos que mesmo as superpotências hesitam em investir sozinhas", considera.

Outros óbices estão no custo e nas naves, avalia Ducati. Atualmente, apenas os Estados Unidos têm projeto minimamente coerente de desenvolvimento de foguetes e outros equipamentos, com o objetivo de viagens ao espaço além da órbita lunar. "Não seria provável que os EUA cedessem sua tecnologia para o projeto Mars One, nem que vendessem", conclui.

Pessoalmente, achei legal, o projeto, mas eu preferia que os astronautas ainda encontrassem marte assim:


Se você não sabe porquê  Marte está assim, clique aqui.


Fonte: [http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/inscricoes-para-viagem-sem-volta-a-marte-se-encerram-neste-sabado,48a042f1f90d0410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html/http://www.mars-one.com/en/]

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